Talvez porque isso nos remeta uma espécie de Nostalgia como a do Castanhari, nos levando em uma viagem na única maquina do tempo conhecida, a memória.
Ontem pedalando na chuva e brincando nas poças de agua pelo caminho com minha esposa.
Monareta com garupa modificada.
Uma verdadeira aventura épica para pedalar 24 Quilômetros em bicicletas que são mais velhas que nós.
E quando reformamos uma bicicleta antiga fazer um ciclo teste é necessário para ver o que esta folgado, o que esta encostando aonde e porque.
A Frase de que as coisas não são feitas como antigamente tem razão nesse tipo de objeto, outras vezes vemos isso em nossos pais, que tenho ousadia de dizer foram mais bem feitos que nos.
Fortes, obstinados, disciplinados na cultura da metade do século passado.
Assim são as coisas boas que duram elas são confiáveis, e mesmo quando nos deixam na mão, relevamos devido sua idade e experiência.
Reformei uma bicicleta que me foi deixada em meados de 2012, pelo querido Jose Mauricio meu primeiro colega de trabalho que se tornou amigo de longa data. Tenho suas cartas de Ouro Preto bem guardadas meu amigo um dia serão alimento do Barraco do Hadda.
Jose Mauricio mais conhecido como Zé Sapo, me deixou essa magrela recém chegada de Viçosa, exaurida pela vida acadêmica estafante e corrida.
Apos ter visto a reforma que fiz em duas bicicletas da Marca Caloi Berlineta, e diversas Monaretas, Zé me confiou a missão de reformar esse pedaço da historia mineira e após ficar cuidadosamente guardada ela recebeu os cuidados que eu poderia dar não os cuidados que merece. Mas foi o melhor que pude fazer limitado pela grana curta.
Monareta sem garupa a famosa Nuvenzinha que fabricam nesse molde ate hoje em todo o Brasil
Caminho do Tororo.
As velharias dando dentro com as Mountain Bikes.
E quando reformamos uma bicicleta antiga fazer um ciclo teste é necessário para ver o que esta folgado, o que esta encostando aonde e porque.
E apos finalizar a montagem na Oficina do Leivo na 209. Pedalei 10 Km passando por 3 oficinas diferentes e ninguém conseguia descobrir o que estava de errado.
Foi o Marcio do Parque São Bernardo que percebeu que a parte interna do Para-lamas encostava na roda por causa de um pequeno amassado.
Girando perfeitamente eu e a Negra Taty resolvemos fazer a estreia debaixo de Chuva.
Apos 20 KM um arame no pneu estraga nossa festinha ja eram 18:00 horas, corrida desesperada para poder fazer um remendo. duas oficinas fechadas, ate que os camaradas da 316 da Santa Maria Norte foram fazer o remendo. Pessimas noticias o pito da câmara de ar tinha rasgado.
Perguntei se eles tinham uma camara de ar, e eles tinham uma câmara de ar furada. Levaram a roda da bicicleta no posto, porque não tinham uma bomba de ar disponivel.
Apos uns 30 minutos de luta a chuva ja caindo, colocamos o pneu na Monareta seguimos o restante do caminho debaixo de um chuva muita forte.
Era pra ser sofrimento porem brincar nas poças de agua comparar que minha bicicleta sem para-lamas era mais divertida que a da minha esposa com para-lamas afinal a minha joga mais agua pra cima.
Imagine nesses anos a quantidade de pessoas, objetos de lazer e trabalho que essas bicicletas carregaram, andar em uma Monareta é mais que pedalar, é movimentar-se em um pedaço de Historia.
Caloi Berlineta
Minha Monareta
(Antes)
Quadro que ganhei do Camarada Bahia Games
(antes)
A famoso Brasão de Cobre da Monark
(Depois)
Antes
Depois
(antes)
A famoso Brasão de Cobre da Monark
(Depois)
Ultima reforma
Resgatado do fundão de uma garagem
(Depois)
Foi vendida
Depois
Essa aqui eu usei ate destruir toda a pintura, deu trabalho pra frazer mas ficou linda. Cada quadrinho e pedaço de dialogo de HQ cuidadosamente separado.
Eu a batizei de Monareta Mutante.
O que você achou das bicicletas?
BONUS MINHA QUEDA NA CICLOVIA DO GAMA
E como não poderia faltar Visite o Monareta Club
3 comentários:
Amei
Eu rafael andrade curti muito tua estoria Hadda parabéns
Valeu Galera, temos outra histórias para contar continuem com a gente :)
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