USINA 2000 com Celso Blues Boy!

Vamos analisar friamente esse flyer o local era chamado de Usina segundo o mapa parece que era, onde é o hoje a feira dos Goianos. Alem das bandas Cachorro Cego, Power Trio e DJ Marcinho Brother, Celso Blues Boy estavam na inauguração que segundo informações no flyer teve 3 dias de festa o que me chamou atenção foi o o estilo de som que o Dj Poeck tocava na época rave (Tech-tronic) existe?

Audio Galaxy

Existe em Brasilia uma garota Oriental que botou pra F nas produções fazendo Brasilia ferver culturalmente você sabe quem é?

Tribo de Jah!

Esse panfleto olhando rapido não diz nada. Mas algumas peculiaridades aparecem em uma analise minuciosa.

Começando pela atração principal que tem o nome pequeno em cores que não destacam nada, ja o nome da banda que vai fazer a abertura esta centralizado e bem grande.

Os pontos de vendas  Chez Michou, Terra Blue e Yellow Bus acredito que não existem mais somente o bar Terapia que resiste tradicionalmente no mesmo endereço.

No Apoio destaque para  Black Alien a marca era muito bacana hoje faria ainda mais sucesso hein  Aguinaldo :P e a FunHouse como sempre apoiando a cultura.

Queremos mais Da Bomb!

Edição com a volta do 2 Pac no Show Bar com Raxa de B.boys, grafite Dj, Mc's.
Queremos mais da Bomb por favor :)

Criolina!!

Criolina é uma referencia de bom gosto musical MUNDIAL, sem exagero.

Esse flyer alem de ser lindo trás as informações do artista que o criou, na segunda imagem (verso) traz a programação da época nomes que ainda não eram consagrados como Flora Mattos (Noções Unidas)
Ellen Oleria que conquistou todo mundo falando de Tagua com sua voz maravilhosa e suas caretas cantantes.
Segunda Feira Nunca mais foi a mesma depois do Criolina Barata, Pezão, Daniel Black e cia, vocês são FODA!

Dia 24 Especial de Natal Makossa Melanina e Criolina vai ficar de fora?
https://www.facebook.com/events/1611232452421507

Porque você não foi convidado pro meu casamento?

Eu me casei com uma garota maravilhosa em 2011, se você não sabia e nem foi convidado(a). Saiba que eu me casei no Vão do Moleque a uns 1000 KM (ida e volta) daqui sendo que 700KM desses mil são de estrada de terra batida que rasga varias serras e rios ate chegarmos a Capela que fica a sombra do Dedo do moleque.

Uma peregrinação, uma prova de força pra testar a minha vontade matrimonial.

E garanto que foi um teste muito difícil, so minha família contando com a nova parte familiar que veio do lado da minha ex noiva :P

Mais louco que eu é quem concorda comigo e a Nega Taty a flor que brotou no meu coração de pedra aceitou  e passou a provação.

Eram muitas pessoas, dois carros e um caminhão pau de arara não foram suficientes pra levar toda essa gente.

Na correria por transporte, alimentação, abrigo e tantas outras demandas meus amigos Alison, Luana e Josoe acabaram ficando para trás em Cavalcante simplesmente esquecidos.

Aproveito a oportunidade e peço desculpas mesmo sabendo que uma palavra e meu sentimento de arrependimento não compensara a falta que vocês fizeram la.

No meio da estrada também ficaram meus amigos Rafael Pinguim e Yo com o carro quebrado devido a poeira calor e condições precárias da estrada. Aproveito a oportunidade e agradeço a vocês pela tentativa louca de percorrer um caminho difícil e desconhecido em nome da amizade.

Meu casamento não foi o sonho de princesa que as noivas tem, foi um teste, uma  provação como mencionei. Queríamos algo simples e acho que a maior simplicidade é seguir a tradição Kalunga, lugar que é a fonte do meu sangue, da minha cor, da minha cultura e aparência.
Foi de la que minha família surgiu e la deve continuar.

Você não foi convidado(a) porque e nos não conseguiríamos arcar com os cuidados para tantas pessoas queridas tão longe cercados por serras no meio do Quilombo totalmente incomunicável.

Não teve convite mas teve lembrança, e oração.

Muitas pessoas achavam que iríamos fugir da tradição, fugir da simplicidade que tanto procuramos e estava ali na nossa família.

Seguimos a tradição como foi ensinado pelo nossos antepassados sem tirar nem por uma virgula.

Percorremos 1000KM, atravessamos rios, serras, mata-burro, selva para sairmos  casados de uma capela simples, seguidos por um Quarteto de Forro e pelas pessoas que la estavam na manhã do dia 16 de
Setembro de 2011.

Minha Tia Dominga e Dona Rita nos ajudaram demais e aqui aproveito para agradecer pelo carinho no enfeite da barraca da família , na mesa de bar forrada com tanto carinho e o "Cume para os povo".

Dançamos forro levantando poeira do chão, e bebemos toda a bebida ali tinha.
Fazia anos que a capela era utilizada apenas para batizados e nosso casamento deu continuidade a tradição.

Foi o que era pra ser, se você não esteve la é porque era pra ser assim.
Foi quem tinha que ir, chegou quem deveria estar.

E para nossa surpresa teve ate foto nossa no Jornal, aguarde que o batizado vai ser la prometo que te convido dessa vez :P

Festa dos R$ 0,25 (Vinte e cinco centavos)!

Festa dos R$ 0,25 imagine uma festa assim... 

Pare a leitura por 30 segundos e imagine o frenesi humano. Aonde fica o bar? 

Para saber onde era o Bar não era necessário nenhum tipo de identificação visual impressa bastava seguir o fluxo de onde tinha mais gente amontoada.

Eu tenho pra min que o termo “Chama Raul” surgiu nesse dia.

Celebration 2 Dias de Festa Black SEM PARAR!

Imagine uma Festa Black com mais de 40 horas de duração somente Nino da Planet Records pra juntar tantos Djs desse estilo em um lugar so. Foi foda, muito foda !

Teatro Garagem !

Uma lista dos espetáculos e shows que aconteceram no Teatro Garagem de Brasilia seria inviável.

Na dedada de 90 bati cabeça, girei no slam, fiz stage dive que para os íntimos é um simples mosh, cantei, gritei e muito me diverti nesse local.

De Alibi a DFC, de comedia ao monologo o teatro garagem acolheu todos e gravou seu nome na historia do DF e em nossos corações.

Sujeito Homem

Essa ai foi la em Heliópolis SP.  Horado em ter tocado na quebrada desse ícone do Hip-Hop

A primeira vez que fui ao Lago Sul.

Na época dourada das Boites que tocavam Euro Music e o Underground toda cidade tinha uma.

No Gama tinha a Koruns e a Way, em Taguatinga tinha varias entre elas a Opus 4, no Cruzeiro tinha a mais famosa Kremlin.

E no Plano Piloto mais precisamente no Lago Sul tinha a boate Yppo’s, fui com o Luciano e com o Dudu  de Santa Maria pela primeira vez no Lago Sul, parecia Beverly Hills que eu via na Sessão da Tarde, carrões e pessoas bem aparentadas em suas casas enormes.

Paramos em alguma quadra ali nas proximidades do Gilberto Salomão, enquanto o Luciano entrou em uma casa enorme ficamos esperando do lado de fora. E no sai em entra da casa que parecia uma republica notamos que mesmo com nossas melhores roupas claramente TODOS percebiam que não éramos do Lago Sul, nem do Plano, nem do Cruzeiro, a gente tinha cara, roupa e cheiro de pobre.

Luciano conseguiu as cortesias e finalmente fomos para Yppo’s, matine  de lançamento da marca Bad Boy.

A boite era pequena mas era muito bacana, inclusive com um andar superior com uma pista de dança que tinha um jogo de luz no chão. Nunca tinha visto nada parecido…

Não satisfeitos em sermos os peixes fora d’agua resolvemos dançar mais, melhor e com mais estilo que os locais o que causou confusão.

3 neguinhos baixinhos favelados no meio dos bombados de bochecha rosa.

Não era nossa intenção mas abriram uma roda em torno de nos. Nem sei bem como começou e menos ainda como terminou. Não batemos, nem apanhamos mas fomos gentilmente convidados a nos retirar do ambiente. 

Guardo na memória a gente indo a pe para a L2 que na época eu nem sabia o nome, mas fiquei sabendo nesse dia. Sempre que vejo o reflexo das luzes da cidade no lago Paranoa lembro desse dia.

Foi uma aventura.

Aonde quer que vocês estejam Luciano Peidão, Dudu Minhoca e Denys Danny Boy entre tantas outras pessoas queridas que vão sempre estar guardadas nas minhas mais doces memórias.

Abraço Cambada!

Codigo Penal, Viela 17, Hadda na WOLF!

Da esquerda pra direita El Negro Thales, Osmair, Japão e eu na loja Wolf que ficava no Liberty Mall uma das primeiras lojas dedicadas exclusivamente ao Street Wear.
Nas prateleiras camisetas Extra G, todas as paredes gravitadas pelo Snupi, na parede trás aonde era o caixa, poster do Cirurgia Moral e a roda de Bike da epoca que o Lobão fazia triatlon.

Meu primeiro trabalho, meu primeiro rap foi tudo aqui.
Muito amor a todos que passaram pela maravilhosa WOLF!

Pedaços de Historia que colam.

Recentemente descobri que sou apaixonado por pedaços de papel e plástico com algum tipo de impresso.

O que é algo bem visível nesse blog afinal o que mais tem aqui são pedaços de papel que remetem nostalgia, referencia e sendo bem otimista quem sabe ate um pouco de inspiração.

Essa papelada e plástico que eu tanto gosto vai muito alem dos flyers, panfletos, adesivos, tags revistas e entre outros.

O que acho mais foda nesses simples pedaços de papel é a ideia contida no impresso que muitas vezes veio de uma lampejo no brain storm, uma homenagem, horas de trabalho intelectual de um designer, algumas vezes é a extensão do conceito de uma marca ou sua mudança visual.

Entre as centenas de pedaços de papel e plástico impresso que juntei durante muito tempo gosto muito dos adesivos, alguns não tenho coragem de colar, porque que acho que merecem um lugar para que sejam observados e conservados, cumprindo sua verdadeira função dando uma atribuição de valor, algo simbólico a esse pequeno pedaço de historia que cola.

Pode parecer exagero da minha parte chamar isso de pedaço de historia mas é o que é.

Como você pode perceber nas imagens abaixo:

          

Não tem nada de errado com a imagem de cima, ela me passa o que termo em inglês quer dizer, sabiamente meu camarada Sr Moreira notou que uma mudança de identidade seria necessária para que futuros clientes pudessem identificar o produto oferecido pela Funhouse logo na primeira olhada no logo da loja.

Arriscou e deu certo e esses pedaços de uma fração da historia de Brasilia estão aqui.

Tentei lembrar de onde surgiu esse meu vicio por esse tipo de coisa. Acho que a memória mais remota que tenho são dos desenhos animados, quando algo dava um giro no mundo ao completar a volta estava cheia de adesivos.

Não é glamuroso como no desenho mas tem muito case de artista com adesivo de frágil em vários idiomas.

Adesivo não é so mídia gratuita, é uma identificação de quem conhecemos, onde andamos e o que consumimos.

Minha geladeira de um lado tem lugares e lojas, do outro tem bandas e estúdios de tatoo, na frente tem alguns que acho bacana e dentro :) tem alguns também.

Muito antes de ter um nome, meu walkman auto reverse era entupido de adesivos de forma que não dava nem pra identificar o que era aquele objeto, não estou dizendo que inventei o bomb sticker so elucidando que isso é normal pra min a muito tempo.

Ja cheguei a trocar um Ipod Shuffle em uma caixa de adesivos e tantos outros rolos. 

Rogenio Guerreio, Cleytinho Fragoso, Ze Gotinha sucumbiram a minha paixão apôs muita pressão e lábia trocaram suas caixas de adesivos comigo.

Esse negocio de adesivo é tão presente em minha vida. Que uma vez, furtaram o carro do Rogenio com todos os nossos pertences, 4 mochilas recheadas das coisas que usávamos no dia a dia de trabalho na loja. Todo mundo preocupado com documento, a única coisa que me preocupava era meu caderno que na época continha as letras que eu gravei no “Eu Represento”. As vezes meio sem graça eu comentava que o carro do Rogenio tinha valor mas meu caderno pra mina era inestimável.

30 dias depois o carro é encontrado todo depenado na Asa Norte a única coisa que tinha dentro dele era meu caderno, com um detalhe no mínimo curioso, na contra capa tinha uma adesivo que não fui eu que colei. Alguem leu curtiu e deixou la, estranho que tinha muita coisa que pra quem furtou o carro era inútil, escova de dentes, fotos antigas. Nada disso foi recuperado, so o carro e meu caderno foram encontrados.

Ai fica difícil de não gostar desses pequenos pedaços de papel e plástico que tem impresso uma pequena parte da historia.

Sempre que me dão um adesivo eu digo a mesma coisa:
Você esta dando esse adesivo pra pessoa certa.

Studio 54 A FESTA.

Esse flyer é bacana comparando com os de hoje em dia, que muitas vezes nem são impressos. Ele mostra uma tendência que o nome do produtor da festa muitas vezes aparecia mais que o nome da Banda, nessa caso a tradicional BSB Disco Club. Na época em 2000 o convite antecipado era R$20,00 essa quantia a 14 anos atras dava pra sair praticamente sexta, sábado e domingo.

Você foi nessa?