Recentemente descobri que sou apaixonado por pedaços de papel e plástico com algum tipo de impresso.
O que é algo bem visível nesse blog afinal o que mais tem aqui são pedaços de papel que remetem nostalgia, referencia e sendo bem otimista quem sabe ate um pouco de inspiração.
Essa papelada e plástico que eu tanto gosto vai muito alem dos flyers, panfletos, adesivos, tags revistas e entre outros.
O que acho mais foda nesses simples pedaços de papel é a ideia contida no impresso que muitas vezes veio de uma lampejo no brain storm, uma homenagem, horas de trabalho intelectual de um designer, algumas vezes é a extensão do conceito de uma marca ou sua mudança visual.
Entre as centenas de pedaços de papel e plástico impresso que juntei durante muito tempo gosto muito dos adesivos, alguns não tenho coragem de colar, porque que acho que merecem um lugar para que sejam observados e conservados, cumprindo sua verdadeira função dando uma atribuição de valor, algo simbólico a esse pequeno pedaço de historia que cola.
Pode parecer exagero da minha parte chamar isso de pedaço de historia mas é o que é.
Como você pode perceber nas imagens abaixo:
Não tem nada de errado com a imagem de cima, ela me passa o que termo em inglês quer dizer, sabiamente meu camarada Sr Moreira notou que uma mudança de identidade seria necessária para que futuros clientes pudessem identificar o produto oferecido pela Funhouse logo na primeira olhada no logo da loja.
Arriscou e deu certo e esses pedaços de uma fração da historia de Brasilia estão aqui.
Tentei lembrar de onde surgiu esse meu vicio por esse tipo de coisa. Acho que a memória mais remota que tenho são dos desenhos animados, quando algo dava um giro no mundo ao completar a volta estava cheia de adesivos.
Não é glamuroso como no desenho mas tem muito case de artista com adesivo de frágil em vários idiomas.
Adesivo não é so mídia gratuita, é uma identificação de quem conhecemos, onde andamos e o que consumimos.
Minha geladeira de um lado tem lugares e lojas, do outro tem bandas e estúdios de tatoo, na frente tem alguns que acho bacana e dentro :) tem alguns também.
Muito antes de ter um nome, meu walkman auto reverse era entupido de adesivos de forma que não dava nem pra identificar o que era aquele objeto, não estou dizendo que inventei o bomb sticker so elucidando que isso é normal pra min a muito tempo.
Ja cheguei a trocar um Ipod Shuffle em uma caixa de adesivos e tantos outros rolos.
Rogenio Guerreio, Cleytinho Fragoso, Ze Gotinha sucumbiram a minha paixão apôs muita pressão e lábia trocaram suas caixas de adesivos comigo.
Esse negocio de adesivo é tão presente em minha vida. Que uma vez, furtaram o carro do Rogenio com todos os nossos pertences, 4 mochilas recheadas das coisas que usávamos no dia a dia de trabalho na loja. Todo mundo preocupado com documento, a única coisa que me preocupava era meu caderno que na época continha as letras que eu gravei no “Eu Represento”. As vezes meio sem graça eu comentava que o carro do Rogenio tinha valor mas meu caderno pra mina era inestimável.
30 dias depois o carro é encontrado todo depenado na Asa Norte a única coisa que tinha dentro dele era meu caderno, com um detalhe no mínimo curioso, na contra capa tinha uma adesivo que não fui eu que colei. Alguem leu curtiu e deixou la, estranho que tinha muita coisa que pra quem furtou o carro era inútil, escova de dentes, fotos antigas. Nada disso foi recuperado, so o carro e meu caderno foram encontrados.
Ai fica difícil de não gostar desses pequenos pedaços de papel e plástico que tem impresso uma pequena parte da historia.
Sempre que me dão um adesivo eu digo a mesma coisa:
Você esta dando esse adesivo pra pessoa certa.
Sempre que me dão um adesivo eu digo a mesma coisa:
Você esta dando esse adesivo pra pessoa certa.
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