Talvez não fosse algo para se comemorar, mas quando falamos de musica e de internet juntos parece que o tempo voa para o que tem data de validade e eterniza a verdadeira boa musica.
O Last Fm não é uma rede social qualquer, alem de você poder ouvir uma fração da sua biblioteca o registro de tudo foi ouvido é algo incrível.
A humanidade adora, contar classificar separar e organizar. Eu gosto muito de fazer isso com musica.
Saber o que eu ouvi e quando eu ouvi, lembrar daquele artista que foi esquecido devido a avalanche de informações que temos diariamente ou aquele som que não prestamos atenção na época certa.
Futricar no gosto musical de outras pessoas e ouvir suas recomendações é algo muito enriquecedor para nosso conhecimento musical.
E pensar que musica era algo coletivo em seu passado pre internet.
Pedir aquele disco emprestado para um amigo, e fazer sua coletânea em uma fita K7, talvez bizavô da Mixtape que todos ouvem hoje.
Mesma fita que foi emprestada e copiada rodando a cidade por Walkman’s, o meu auto-reverse foi substituído por um Discman devorador de pilhas e os cd’s clonados foram substituídos pelos Md’s HI-Md’s ate finalmente chegar no Ipod, Spotify e o que mais esta por vir.
Um jornada que em 2006 ao pesquisar meu nome no Google me levou ao Last FM.
Me fez conhecer pessoas muito legais como os amigos, Ben da Inglaterra, Marco Gomes, Anderson Alk, e tanta gente do mundo que ama musica como eu.
Alguém alem da minha cidade me ouviu, quando notei o mundo me ouvia mesmo sem entender uma palavra do meu RAP.
Eu tinha zerado a vida e nem sabia.
Escrevendo esse texto com meus fones de ouvido talvez a única coisa que nunca mudou em tanto tempo, eu e meus fones…
O unico conselho que posso dar para você que leu esse texto é:
Esqueça essa porra ouça mais musica.
O unico conselho que posso dar para você que leu esse texto é:
Esqueça essa porra ouça mais musica.
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